sábado, 4 de agosto de 2012

Afinal, por quê?

“O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (João 15:12)


"A partir do momento em que você está num contexto de exclusão, é aí que você faz arte; é aí que você dá vida à arte!" (Rogério Skylab, paráfrase)


Porque isto não é poesia!!
Porque a vida é feita de baixos e altos (nessa ordem)!!
Porque tudo o que você faz certo, sempre estará errado para alguém 
                                                       [isso por que CERTO e ERRADO são relativos...
Porque os trogloditas e cheiradores de pó permanecerão sempre bem acompanhados e os cultos...                                    
                      [podem enfiar a "culteza" e o trabalho bem-sucedido no meio do cu!
Porque caras como eu são retardados e tendem a morrer precocemente!
Porque nem todos são devotos de São Francisco de Assis!
Porque os excluídos inexoravelmente serão esquecidos (ou nem terão sua existência registrada!)
Porque seu esforço e suor sempre será superado por alguém que 
                                          [sequer sabe o significado dessas palavras!


Porque a náusea da existência do ser é imanente!
Porque angústia, desespero e desamparo também são!
Porque há horas em que a solidão é a melhor fuga!
Porque há horas que a solidão é o encontro direto com os demônios-sapiens!
Porque existe amor e isso dá câncer!
Porque a vida é puta e feita de pessoas putas, que não cobram nada pra te foder,
                                                 [e, ainda, se vangloriam de seu fracasso!
Porque reciprocidade é um mito infanto-juvenil!
Porque a pluralidade das escolhas dos percursos patêmico-culturais
                                                  [causa des-encontros e des-ilusões
Porque nem sempre o que te é vomitado, serve para sua paz espiritual!
E, acima de tudo, porque a maldição desse infindo ciclo "sartreano" nos infecta ontologicamente,
                        [obrigando-me a tentar "lirizar" esse monte de merda!




(Lord Andrew Hewitt, músico, professor, cara de igreja e cadáver em degeneração)

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