terça-feira, 28 de dezembro de 2010

AS TRÊS IDENTIDADES SOCIAIS DE LORD ANDREW

Como o próprio título sugere, eu assumo que vivo em três tribos sociais diferentes: a sala de aula, a igreja e os palcos do metal. Três identidades tão distintas e, ao mesmo tempo tão unidas. Essa união é feita por um elemento único: a INTENSIDADE.

Hoje vejo que mediocritas não é mais aurea, como nos tempos árcades e dela me afasto milhas e milhas. Qualquer que seja a tribo em que estou inserido, eu ajo com intensidade extrema. Quero ser o melhor em tudo o que faço.

Primeiramente, a sala de aula. Já trabalhei em quase dez escolas e em todas elas uma coisa é fato: SOU INESQUECÍVEL. É verdade que fui odiado e não reconhecido por um certo número de pessoas. Entretanto, FUI e CONTINUO SENDO adorado (até hoje) pelo décuplo dessas pessoas que reconhecem meu trabalho como um professor diferenciado. Àqueles que não compreendem o meu jeito INTENSO de lecionar digo somente que nem o próprio Filho de Deus agradou a todos. O que esperar de um mortal multifacetado e cheio de defeitos como eu?

Sou cristão e católico. Em minha concepção, arte, instituições sociais e fé remontam uma mistura heterogênea. Para os menos esclarecidos, é um tipo de mistura em que o soluto não é absorvido pelo solvente e os elementos são distinguidos a olho nu. Se minha fé concerne à minha vida espiritual, logo, o que é exterior a mim (sala de aula e rock) é um complemento do meu "estar" no mundo. O exemplo que tenho a deixar sobre isso é que não precisamos nos entorpecer de bebidas e drogas para sermos loucos (felizes). Deus completa e toma a frente de tudo e de todos sem falsos moralismos e puritanismos religiosos.

Por fim, a "face" mais polêmica que tenho: o ROCK. Não escondo nem mascaro que sou metaleiro, amante de hard rock e heavy metal dos anos 70 pra cá. Essa terceira identidade social se aplica às outras duas nos sentido musical e interativo. A exemplo disso, quando toco na igreja, penso que Deus merece o melhor som que produzo. Som esse que desenvolvi nos palcos do rock e que transcodifico para o ministério da música. A sala de aula não é diferente de um palco: o professor que não se faz interessante, assemelha-se a um músico contido em si próprio, sem interagir com seu público, ou seja, FRACASSO TOTAL!

Para concluir, liberdade de expressão é uma conquista de quase três décadas, pós ditadura militar. Entretanto, muitos insistem em afirmar "bons costumes" numa sociedade em que o tráfico de drogas e a promiscuidade infanto-juvenil visitam igrejas, palcos de heavy metal e escolas. Fácil é culpar e apontar o dedo. Mais fácil ainda é (pré) conceituar um fato visto de longe e agir arbitrária e taxativamente. Difícil (aliás, dificílimo) é olhar pra dentro de si (ou da própria casa) e ver quem é (são) o (s) verdadeiro (s) problema (s).

Pensem nisso!! Quem quiser comente ou debata comigo!! Eu adoro ouvir segundas opiniões!! Não sou ignorante, medievalesco e fechado à minha própria visão metodológica das coisas, quaisquer que sejam.

OBS: se mesmo ao ler isso você me add, por favor, não traia a minha confiança. Joguei limpo aqui e falei tudo sobre mim!! Quem entra no meu Orkut e no meu MSN está lá pq eu dei meu voto de confiança. A internet não é tão pública assim. Eu seleciono quem entra e quem sai. Uma vez traída a minha confiança você entrará no meu desprezo e esquecimento.

Ademais, sejam bem-vindos!!

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