quarta-feira, 2 de julho de 2014

Apenas um ponto de vista crítico

Minha principal crítica ao funk ostentação é: se a maioria que curte é pobre, vai ostentar o quê? As maquiagens feitas na cabeleireira ou as bijuterias compradas nas lojas de R$ 1,99? Já sei: algum perfume barato que te disseram que é afrodisíaco? Povo tonto, acorda: assim como nos Estados Unidos, com os rappers do estilo de Kanye West e Fifty Cent, os artistas é quem têm o que ostentar: luxo, mulheres gostosas e festa na piscina...  

A diferença gritante, entretanto, é que lá o povão tem muito mais grana e não tem tanto "pé rapado" (da minha laia, por que não?) e favelado curtindo a extrema riqueza. O povo aqui não ganha pra chegar a um décimo do mínimo de ostentação, mas levanta a bandeira e fala de boca cheia que curte esse estilo.  

Quer a realidade? Você é pobre; quase não tem dinheiro (e, muitas vezes, nem idade) sequer pra ir a um show desses almofadinhas; tudo o que você tem é um tocador de MP(x) do Paraguai ou Smartphone de 5GB, pago a perder de vista (ou roubado mesmo) e baixou essas músicas (com lag) na Internet banda larga (que está com a conta atrasada e vai ser cortada), ok? Então, não vem pagar de bacana e ostentação sendo que, quem te fornece grana, ganha menos de mil reais por mês! Quer uma vida de ostentação no futuro? Trabalhe e estude ou desenvolva um talento e compre um empresário pra chamar teu lixo de Arte e aí sim venha me falar merda, fechou?

#boatarde

Nenhum comentário:

Postar um comentário